Popularmente chamado de “lavagem seminal”, o processamento de amostras de pacientes soropositivos consiste em separar os espermatozoides dos vírus, seja esse causador do HIV, da hepatite C ou B ou do Zika.

Esse procedimento é viável pois, na maioria dos casos o vírus está presente no plasma seminal e não no espermatozoide. Com o preparo adequado é possível eliminar o vírus e usar os espermatozoides para realizar a injeção intracitoplasmática de espermatozoide (ICSI).

Após o preparo seminal, separamos a amostra final em 2 alíquotas: uma mantemos congelada na Crio Brasil e a outra encaminhamos para um laboratório de apoio para que seja dosada a carga viral na amostra, dessa forma temos a certeza que o processamento foi eficaz e que a amostra está livre de vírus e pode ser utilizada.

O armazenamento de amostras seminais soropositivas é realizado em tanque de nitrogênio específico para cada patologia testada.

Como a amostra será congelada, segundo a RDC 72/2016 da ANVISA, o paciente deve apresentar os seguintes exames sorológicos: sífilis, hepatite B (HBsAg e anti-HBC), hepatite C (anti HCV), HIV 1 e 2, HTLV I e II e Zika vírus. Sendo que os mesmos devem ser realizados até 6 meses antes da data do congelamento seminal, exceto o Zika vírus que deve ser feito até 3 meses antes da data do congelamento.


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